O tradicional jornal impresso Correio Popular, sediado em Campinas, enfrenta um momento turbulento marcado por acusações de disseminação de notícias duvidosas, denúncias de má gestão e inadimplência, e uma situação financeira delicada que coloca em risco sua continuidade.
Notícias duvidosas e perda de credibilidade:
Em 2021, o jornal foi duramente criticado por publicar reportagens com viés político e informações questionáveis, muitas vezes favoráveis à Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), proprietária do periódico. Essa postura editorial gerou perda de credibilidade junto à comunidade e abalou a confiança dos leitores.
Denúncias de má gestão e inadimplência:
Em 2023, o Ministério Público (MP) denunciou um esquema de corrupção envolvendo a RAC, o Hospital Ouro Verde e o Correio Popular. A investigação aponta que o jornal teria sido usado para pressionar a troca da empresa administradora do hospital pela Vitale, pertencente ao filho do dono da RAC.
Além disso, funcionários do jornal denunciaram atrasos salariais frequentes e a existência de uma dívida milionária em impostos e obrigações trabalhistas. Essa situação precária levou à suspensão da emissão da Certidão Negativa de Débitos (CND), impedindo o jornal de participar de licitações públicas e dificultando ainda mais sua situação financeira.
Futuro incerto:
Diante dos diversos desafios, o futuro do Correio Popular se mostra incerto. A perda de credibilidade, as denúncias de má gestão e a delicada situação financeira colocam em risco a continuidade do jornal.
O que o futuro reserva?
Resta saber se a empresa conseguirá superar essa crise e se reconstruir a confiança do público. A comunidade campineira acompanha com apreensão o desenrolar dos fatos e espera que o tradicional periódico encontre um caminho para se reerguer e voltar a ser uma fonte de informação confiável e relevante para a região.
Mín. 18° Máx. 34°