A família Mantovani, envolvida em um episódio de hostilidades contra o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de retratação nesta quarta-feira (27). A solicitação foi enviada ao ministro Dias Toffoli, responsável pelo caso.
O incidente ocorreu em julho de 2023, quando o ministro foi alvo de insultos e supostas agressões físicas enquanto estava na Itália para uma palestra, acompanhado do filho. Em resposta, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os integrantes da família por crimes de calúnia, injúria e injúria real.
Os denunciados são:
O pedido de retratação, caso aceito antes do julgamento, pode isentar os acusados de pena no crime de calúnia. A decisão caberá ao ministro Dias Toffoli.
Em sua denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, argumentou que os ataques foram direcionados a Moraes devido à sua posição no Supremo Tribunal Federal e como presidente do Tribunal Superior Eleitoral durante as últimas eleições.
A PGR destacou que as ações foram públicas e vexatórias, com o objetivo de constranger e incitar reações violentas. Parte das hostilidades foi registrada em vídeo e disseminada nas redes sociais.
No aeroporto de Roma, Andréa Mantovani chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado". Roberto Mantovani Filho intensificou os ataques e supostamente agrediu fisicamente o filho do ministro, atingindo-o no rosto, o que fez os óculos do jovem caírem ao chão. Alex Zanatta Bignotto também participou dos xingamentos.
Agora, o STF analisará se o pedido de retratação será suficiente para encerrar parte do processo, enquanto outras acusações ainda seguem em análise.
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