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China anuncia que entrará com ação contra monopólio do Google

Empresas Estrangeiras São Alvo de Medidas Restritivas em Meio à Tensão Comercial

04/02/2025 às 10h05
Por: VV8 REDAÇÃO Fonte: Poder 360
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Aris Messinis/AFP
Aris Messinis/AFP

Nesta terça-feira (4 de janeiro de 2025), a China anunciou a abertura de uma investigação contra o Google por supostas violações das leis antimonopólio. A decisão, divulgada pelo Ministério do Comércio chinês, visa “proteger a soberania nacional, os interesses de segurança e desenvolvimento, de acordo com as leis pertinentes.” A Administração Estatal de Regulação de Mercados foi incumbida de conduzir a investigação, que pode resultar em penalizações significativas para a gigante tecnológica.

Além do Google, a China incluiu a empresa de biotecnologia Illumina e o grupo de moda norte-americano PVH, proprietário de marcas como Tommy Hilfiger e Calvin Klein, em uma lista de “entidades não confiáveis.” Segundo o governo chinês, essas empresas violam os “princípios normais de transação do mercado” e adotam medidas discriminatórias contra empresas chinesas. A Illumina, que recentemente firmou parceria com a Nvidia para desenvolver soluções de IA na área da saúde, e a PVH, investigada desde setembro de 2024 por boicotar o algodão de Xinjiang, enfrentam agora sanções adicionais.

Tarifas Comerciais contra os EUA

No mesmo dia, o Ministério das Finanças da China anunciou a imposição de tarifas sobre vários produtos norte-americanos, incluindo carvão (15%), gás natural liquefeito (15%), petróleo bruto (10%), equipamentos agrícolas (10%), veículos de grande cilindrada (10%) e camionetas (10%). A medida é uma resposta direta às tarifas de 10% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos chineses.

Além disso, a China afirmou que implementará controles de exportação sobre minerais críticos, como tungstênio, telúrio, rutênio e molibdênio, como parte de esforços para “salvaguardar os interesses de segurança nacional.”

Contexto Geopolítico

A tensão entre China e EUA continua a crescer, com impactos significativos no comércio global e nas relações diplomáticas. Segundo a Reuters, Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, devem se reunir no final da semana para discutir as questões comerciais e tentar amenizar os conflitos.

Essas medidas refletem o endurecimento da política chinesa em relação a empresas estrangeiras e a proteção de seus interesses estratégicos. O desfecho dessas ações pode ter implicações de longo prazo para o cenário econômico e tecnológico global.

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