O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está virando um desastre, e os eleitores de São Paulo estão puxando o alarme. A pesquisa mais recente da Paraná Pesquisas, feita entre 9 e 13 de março de 2025 com 1.205 entrevistados, desenha um cenário sombrio: impressionantes 58,1% desaprovam a administração de Lula, um salto em relação aos 46% de setembro de 2024. É uma queda livre que nenhum discurso consegue disfarçar.
Os detalhes são ainda mais feios. Apenas 7,1% acham sua gestão "ótima", uma derrocada dos 13,6% de setembro passado, enquanto 18,9% dizem "boa" — contra 24% antes. Já 35,5% a classificam como "péssima", um aumento brusco dos 27,5%, e 13% dizem "ruim". Somando, 48,5% dos moradores de São Paulo dão nota vermelha ao governo federal de Lula. Com 95% de confiança e margem de erro de 2,9 pontos, esses números são um tapa na cara.
O descontentamento atravessa todas as faixas. Jovens de 16 a 24 anos desaprovam em 62,7%, e os de 25 a 34 anos chegam a 63%. Até entre sua suposta base quem tem só ensino fundamental a desaprovação empata com a aprovação em 48,1%. Homens e mulheres estão pulando do barco, com 58% e 58,2% de rejeição, respectivamente.
O que deu errado? Desde julho de 2024, quando a aprovação era de 48,7%, as políticas esquerdistas de Lula perderam apoio, caindo para míseros 38,2% em março de 2025. Inflação, criminalidade e um aparente distanciamento dos brasileiros comuns podem ser os culpados embora a pesquisa não aponte causas, a tendência grita rejeição. Para um homem que já foi herói da classe trabalhadora, esse colapso em São Paulo, o motor econômico do Brasil, é uma humilhação. O tempo está correndo, e Lula está ficando sem botes salva-vidas.
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