PT repete escândalo do mensalão: Agência com ligações a condenados fatura milhões no governo Lula

Governo Lula Abraça Empresa com Passado no Mensalão

Enquanto promete "ética e transparência", o governo Lula (PT) mantém contratos milionários com a Filadélfia Comunicação, agência cujos sócios têm histórico no escândalo do mensalão. A empresa, sediada em Belo Horizonte, é formalmente dirigida por Érica Fantini Santos, enteada do advogado José Roberto Moreira de Melo – condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro no mensalão e ex-sócio do publicitário Marcos Valério, pivô do esquema que manchou o primeiro governo petista.

Contratos Suspeitos e Dinheiro Público em Jogo

• Em novembro de 2024, a Filadélfia assinou um contrato de R$ 13,97 milhões com o Ministério das Comunicações para serviços digitais.

• Outros R$ 593 mil foram destinados à empresa pelo Ministério de Portos e Aeroportos no mesmo ano.

• A CGU, órgão que deveria fiscalizar a moralidade pública, encomendou um vídeo de R$ 116,1 mil para celebrar os 20 anos do Portal da Transparência – ironicamente, usando uma empresa com ligações a esquemas de corrupção.

O Fantasma do Mensalão Assombra o PT Novamente

Em áudio vazado, Moreira de Melo teria dito que a agência "é dele" e comemorado os novos contratos, segundo relatos enviados à sua filha, Flávia Melo, com quem tem relações rompidas. Apesar de negar envolvimento direto, sua proximidade com a empresa levanta dúvidas sobre a lisura das licitações.

A Filadélfia nega ligações com a SMP&B (agência do mensalão) ou com Marcos Valério e Cristiano Paz, mas o histórico dos envolvidos alimenta desconfiança.

Mais Negócios Sombrios no Horizonte

A empresa ainda pode faturar alto com:

• Um contrato de R$ 20 milhões com o Banco da Amazônia.

• Participação em licitação dos Correios, no valor de R$ 380 milhões – uma das maiores do ano.

Justificativas Frágeis do Governo

O Ministério das Comunicações alega "transparência" na licitação, enquanto a CGU afirma que apenas "reutilizou" verba de outro ministério por falta de contrato próprio. O Banco da Amazônia também defende o processo, mas a pergunta que fica é: Por que o PT insiste em fazer negócios com quem tem ligações comprovadas com corrupção?

Enquanto isso, o Brasil lembra: No governo Bolsonaro, não houve espaço para mensaleiros. A direita segue vigilante contra os velhos vícios do poder petista.