Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Opinião traz dados preocupantes para o governo Lula, com 41,5% dos brasileiros avaliando que sua gestão é pior que a do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apenas 35,7% consideram o atual governo superior ao anterior, enquanto 17% veem ambos como equivalentes e 5,8% não souberam opinar.
A imagem do presidente petista também sofre desgaste: 47,9% dos entrevistados a avaliam como "mais negativa", contra 30,5% que a veem como "mais positiva". Além disso, a desaprovação ao mandato de Lula alcança 53,6%, enquanto sua aprovação fica em 44,6% – números que refletem a insatisfação crescente com medidas como o aumento de gastos públicos e a falta de avanços econômicos significativos.
Cenário eleitoral em 2026: Bolsonaro empata, Tarcísio perde para Lula
O levantamento ainda projetou um possível segundo turno nas eleições de 2026, mostrando um empate técnico entre Lula (44,6%) e Bolsonaro (41,2%), considerando a margem de erro de 2,19%. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apareceria em desvantagem, com 31,2% contra 42,4% do atual presidente.
Metodologia confiável
A pesquisa foi realizada entre 9 e 11 de abril de 2025, com 2.000 entrevistas em nível nacional (pessoas acima de 16 anos), metodologia CATI e margem de erro de 2,19 pontos percentuais. Os dados reforçam que, apesar da narrativa petista, a população ainda reconhece os acertos da era Bolsonaro, como o controle da inflação e a política de austeridade, hoje abandonada pelo governo atual.
Crítica ao governo Lula:
Aumento de gastos públicos sem retorno claro para a população;
Desaprovação superando a aprovação;
Comparação negativa com o governo anterior em indicadores econômicos e segurança.
Destaque para Bolsonaro:
Manutenção de base sólida de apoio;
Reconhecimento por parte da população de suas políticas eficientes;
Potencial para retomar o poder em 2026.
Enquanto isso, o PT insiste em medidas populistas que, segundo analistas, podem agravar a crise fiscal e aprofundar a desconfiança dos mercados – um contraste claro com a postura pró-liberdade econômica da gestão passada.
Mín. 18° Máx. 27°