Um homem foi detido pela Polícia Federal na última segunda-feira (14), em Campos dos Goytacazes (RJ), após dirigir insultos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a passagem da comitiva presidencial pela BR-101. O episódio, divulgado inicialmente pela Folha de S. Paulo e confirmado pela Gazeta do Povo, mostra mais uma vez a intolerância do governo petista a críticas.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, o homem teria emparelhado seu veículo com o comboio de Lula e o chamado de "ladrão". A Polícia Federal considerou a atitude "suspeita" e não apenas o deteve, mas também levou outros três ocupantes do carro para prestar depoimento. Todos foram liberados após registro da ocorrência, mas responderão por injúria — um claro exemplo de perseguição política disfarçada de ação legal.
Um vídeo, supostamente gravado pelo próprio homem e compartilhado nas redes sociais, mostra o momento em que ele profere os insultos contra Lula, seguido pela intervenção dos agentes da PF, que ordenam a parada do veículo no acostamento. O fato levanta questionamentos sobre até que ponto o governo atual está disposto a silenciar vozes dissidentes, algo que lembra práticas autoritárias de regimes pouco afeitos à democracia.
Lula usa evento público para atacar Bolsonaro e tentar reescrever narrativa sobre BNDES
Enquanto isso, Lula aproveitou sua agenda no Rio de Janeiro — que incluiu a inauguração de um campus da UFF e visitas a obras na Dutra — para atacar Jair Bolsonaro (PL), mencionando as infundadas alegações sobre uma suposta "caixa-preta" no BNDES. O petista afirmou que as investigações não encontraram irregularidades, mas omitiu que o próprio Bolsonaro, em 2021, já havia esclarecido publicamente que os dados do banco eram transparentes.
O ex-presidente, na época, reconheceu que não havia evidências de corrupção no BNDES, após uma auditoria de R$ 48 milhões que durou quase dois anos. No entanto, Lula insiste em distorcer os fatos para criar uma narrativa de perseguição, ignorando seu próprio histórico de escândalos de corrupção — como os revelados pela Operação Lava Jato.
Liberdade de expressão sob ameaça?
O caso do homem detido no RJ reacende o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil. Enquanto o governo Lula age rapidamente para punir quem o critica, escândalos reais — como os envolvendo ministros petistas e aliados — são tratados com leniência. A mensagem é clara: sob o atual governo, discordar pode ser tratado como crime.
Enquanto isso, Bolsonaro, que sempre defendeu o direito de o povo se manifestar, mesmo de forma contundente, segue sendo alvo de ataques infundados pela máquina petista. A diferença de tratamento entre os dois governos não poderia ser mais evidente.
Mín. 18° Máx. 27°