O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou, nesta terça-feira (10/6), que nunca houve qualquer tentativa de golpe de Estado por parte dele ou de seus aliados. Ao chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde prestou depoimento na ação penal que investiga uma suposta conspiração para reverter os resultados das eleições de 2022, Bolsonaro classificou as acusações como meras "hipóteses" sem fundamento.
Durante breve declaração à imprensa, o ex-presidente destacou que apresentará entre 11 e 12 vídeos durante seu interrogatório como forma de comprovar sua versão dos fatos. "Se me deixarem, falarei por horas", afirmou, demonstrando confiança em sua defesa.
Na segunda-feira (9/6), outros envolvidos no caso, como o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem – agora deputado federal –, já haviam sido ouvidos. Nesta terça, os trabalhos foram retomados com o depoimento do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos.
A sessão no STF ocorre em meio a críticas de apoiadores de Bolsonaro, que acusam o tribunal de perseguição política, enquanto defensores do governo Lula afirmam que as investigações são necessárias para esclarecer possíveis tentativas de desestabilização democrática. O ex-presidente, no entanto, mantém sua postura de que as acusações são infundadas e politicamente motivadas.
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