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Governo prepara novos impostos para investidores, fintechs e apostas para fechar rombo após recuo no IOF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve que esperar o presidente Lula voltar da viagem à França para apresentar a proposta para as taxas; reunião é nesta terça-feira

10/06/2025 às 10h41 Atualizada em 10/06/2025 às 13h42
Por: Redação
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne nesta terça-feira (10) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar uma nova proposta de aumento de impostos. A informação é do portal UOL.

A medida visa compensar a arrecadação que seria gerada com a alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), cancelada após forte rejeição popular e desgaste político.

A proposta atinge diretamente investidores de renda fixa, empresas de apostas online e fintechs. Em conversas com líderes do Congresso, Haddad vem costurando apoio político antes de levar o plano a Lula, que retornou da França nesta segunda-feira (9).

Entre as principais medidas, está a taxação de títulos de crédito que hoje são isentos de imposto de renda. Produtos como a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) passarão a ter cobrança de 5% de IR, afetando especialmente investidores de perfil conservador.

As plataformas de apostas esportivas online — as chamadas "bets" — também terão um aumento de carga tributária. A alíquota sobre o GGR (Gross Gaming Revenue, ou Receita Bruta de Jogos) deve subir de 12% para 18%.

Já as fintechs, que atualmente pagam 9% de imposto e 20% de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), poderão passar a ser tributadas com alíquota total entre 15% e 20%, igualando-se aos bancos tradicionais.

A articulação com o Congresso começou no fim de semana. No domingo (8), Haddad se reuniu com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na residência oficial da Câmara, em Brasília. A meta é evitar novo atrito entre o Planalto e o Legislativo e garantir que o pacote avance sem resistência.

A equipe econômica aposta na aprovação rápida para sinalizar responsabilidade fiscal, mesmo diante de um cenário político conturbado.

 

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