Um movimento inédito de fé, patriotismo e apelo humanitário tomou as estradas de Roraima nesta sexta-feira (13), com o início da carreata pró-anistia liderada por dezenas de apoiadores e encabeçada pelo Padre Kelmon, conhecido por sua postura firme, nacionalista e pacificadora. O ato percorre mais de mil quilômetros em direção a Iranduba (AM), levando uma mensagem de perdão, reconciliação e justiça.
A concentração começou ainda ao amanhecer na cidade fronteiriça de Pacaraima e seguiu com entusiasmo por Boa Vista, reunindo empresários, produtores rurais, famílias e religiosos. A temperatura elevada não impediu a participação popular, especialmente na Praça do Centro Cívico, onde orações e discursos marcaram o tom da mobilização.
Figura central do ato, Padre Kelmon demonstrou liderança carismática ao conduzir momentos de oração e reflexão sobre a importância do perdão e da paz entre brasileiros. Com postura serena, ele destacou que a carreata não tem fins partidários, mas representa um clamor espiritual e cívico por justiça.
“Estamos aqui com uma bandeira: a do Brasil. Não defendemos partidos, e sim valores. No passado, pediram anistia para quem cometeu crimes. Hoje pedimos por brasileiros de bem, muitos dos quais injustamente condenados”, declarou.
Padre Kelmon afirmou que seu papel é “guiar pela verdade” e convocou o povo à oração e ao diálogo. Sua fala recebeu aplausos e foi seguida por bênçãos aos participantes.
O percurso inclui paradas em Mucajaí, Iracema, Caracaraí e Rorainópolis, com atividades comunitárias como distribuição de panfletos, adesivos e até churrasco gratuito, tudo marcado por um ambiente familiar e pacífico.
“A presença de Padre Kelmon nos trouxe força espiritual. Ele representa equilíbrio num momento de grande divisão”, disse o produtor rural Eugenio Thomé.
Em Iranduba, a carreata culminará com uma missa campal celebrada por Padre Kelmon, seguida de um tradicional “costelão” para os participantes.
Os organizadores anunciaram que novos atos estão previstos a partir de 29 de junho em outros estados, com a bandeira da anistia sendo levada por um movimento que se diz cada vez mais forte, pacífico e espiritualizado.
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