A deputada federal Erika Hilton, do PSOL, mais uma vez escancarou a incoerência entre o discurso da esquerda e a prática com dinheiro público. Em uma postagem recente nas redes sociais, Hilton apareceu usando uma pulseira da Cartier avaliada em R$ 182 mil e uma bolsa de grife de R$ 27 mil. A legenda falava em “luta contra os retrocessos e horrores do Congresso”, enquanto a imagem gritava ostentação.
Pronta, belíssima e preparada para mais uma semana de trabalho contra os retrocessos e horrores desse Congresso.
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) July 1, 2025
O que me interessa é nosso contra-ataque em defesa da dignidade do nosso povo e das necessidades do Brasil.
E quem achou que seria diferente, que morda as costas ✨ pic.twitter.com/hr9PogbJBT
Mas esse não é um caso isolado. Em junho de 2025, a parlamentar embarcou para a Europa para discursar no Parlamento Europeu sobre temas ligados à comunidade LGBTQIA+. Nada demais, não fosse o detalhe de que a viagem incluiu uma parada estratégica em Paris — justamente na data de um show da cantora Beyoncé, de quem Erika é fã assumida. Coincidência?
E tem mais: dois maquiadores contratados como “secretários parlamentares” foram pagos com verba pública para acompanhá-la. Um recebe R$ 2 mil e o outro, R$ 9,6 mil mensais. Ambos se apresentam nas redes como profissionais de moda, beleza e styling, com postagens constantes em eventos de luxo e sessões de fotos para revistas como Vogue e Glamour ao lado de Hilton. A deputada tentou justificar, afirmando que os dois a acompanhavam em sessões e comissões da Câmara. Mas ex-funcionários do gabinete revelaram ao portal Metrópoles que eles estavam lá apenas para cuidar de sua aparência.
Esse episódio é mais um retrato do velho patrimonialismo travestido de progressismo. O uso da estrutura pública para financiar vaidades pessoais, enquanto milhões de brasileiros lutam para sobreviver sob o peso de impostos, inflação e desemprego — marcas do governo Lula —, mostra o quanto parte da esquerda perdeu qualquer conexão com a realidade do povo.
O discurso de “defesa da dignidade” virou desculpa para financiar luxo e estrelismo. E quem sustenta isso tudo? Você, contribuinte.
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