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Clima tenso em Brusque: Prefeito André Vechi entra em conflito com possível candidatura de Danilo Visconti ao PL

Declaração do prefeito André Vechi causa mal-estar no PL ao descartar publicamente a candidatura de Danilo Visconti; padre Kelmon reage e denuncia postura autoritária e antidemocrática

03/07/2025 às 14h07 Atualizada em 03/07/2025 às 14h10
Por: Redação
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Clima tenso em Brusque: Prefeito André Vechi entra em conflito com possível candidatura de Danilo Visconti ao PL
Declaração do prefeito André Vechi causa mal-estar no PL ao descartar publicamente a candidatura de Danilo Visconti; padre Kelmon reage e denuncia postura autoritária e antidemocrática

O cenário político de Brusque, em Santa Catarina, ficou mais acirrado nos últimos dias após declarações contundentes do prefeito André Vechi (PL) em relação à possível filiação e candidatura de Danilo Visconti ao Partido Liberal. O chefe do Executivo municipal afirmou, em entrevista recente, que Visconti “não será candidato pelo PL de Brusque”, descartando qualquer possibilidade de composição eleitoral com o nome ligado ao movimento conservador.

A fala de Vechi gerou reações imediatas, inclusive do padre Kelmon, presidente nacional do Foro do Brasil e aliado de Danilo Visconti. O religioso, que também é filiado ao PL, classificou a postura do prefeito como autoritária e desrespeitosa com os princípios democráticos e a lógica partidária.

A declaração de André Vechi

Durante entrevista, o prefeito Vechi foi categórico ao afirmar: “O que eu posso falar com tranquilidade e posso cravar aqui ao vivo é que pelo Partido Liberal o Danilo Visconti não será candidato. Ponto. Isso eu falo com muita tranquilidade. Não é nada pessoal, mas não tem como alguém de fora do grupo entrar e querer ser o candidato dentro de uma construção que a gente vem fazendo há um bom tempo.”

Vechi também negou qualquer imposição por parte da direção estadual e nacional do partido e reforçou que a decisão sobre candidaturas será coletiva, tomada pelo diretório municipal do PL, composto por lideranças locais como Júlio e outros nomes da base aliada.

“Se ele quiser se filiar e participar como apoiador, não vejo problema. Mas como candidato, isso não vai acontecer,” reiterou o prefeito, deixando clara a resistência à entrada de Danilo Visconti como opção para as eleições de 2026.

A resposta de Padre Kelmon

Diante da repercussão, padre Kelmon usou as redes sociais para se posicionar e fazer esclarecimentos. Ele revelou ter sido o responsável direto pelo convite para que Danilo se filiasse ao PL em Brasília, com apoio do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.

“Não houve imposição alguma. Eu convidei o Danilo, que é meu vice-presidente no Foro do Brasil, para se filiar ao PL e ser abonado por Valdemar. O prefeito não pode tratar isso como imposição. Danilo é uma pessoa de bom caráter, conservador, qualificado. É um nome que agrega.”

Kelmon criticou duramente o que chamou de “postura ditatorial” do prefeito brusquense e questionou:

“Quem ele pensa que é? Só porque é prefeito? Política é dinâmica. Hoje está de um jeito, amanhã está de outro. O que ele fez foi fechar portas, sem diálogo. Isso não é política, é imposição.”

Uma disputa que expõe rachaduras internas

Padre Kelmon, em entrevista à VV8, revelou ter sido o responsável direto pelo convite para que Danilo Visconti se filiasse ao PL em Brasília, destacando que a iniciativa partiu dele, e não de Visconti. A filiação teria apoio do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. Kelmon também enfatizou que Danilo é, sim, um potencial candidato para as próximas eleições, seja em 2026 ou 2028, e que está disposto a trabalhar por seu nome dentro da legenda.

O embate entre André Vechi e os apoiadores de Danilo Visconti expõe fissuras internas no diretório municipal do PL. A forte reação do prefeito à possível entrada de Visconti no partido demonstra um incômodo diante da chegada de um novo nome, com perfil conservador e respaldo nacional. Mesmo antes de qualquer filiação oficial, a resistência expressa por Vechi indica um bloqueio a figuras que, apesar de alinhadas aos valores do partido, não fazem parte do seu grupo político local.

A postura do prefeito sugere uma tentativa de manter o controle total sobre a sigla em Brusque, dificultando a participação de lideranças externas, ainda que comprometidas com os princípios do conservadorismo. Isso levanta preocupações sobre a verdadeira abertura do partido para nomes alinhados à sua ideologia e ao fortalecimento da direita na região.

“O povo de Brusque precisa abrir os olhos. A fala do prefeito é a de quem quer controlar o partido como se fosse um feudo pessoal, colocando nomes de seu próprio interesse, sem levar em conta a representatividade e os ideais do PL,” alertou uma fonte próxima a Visconti.

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