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1° de Maio: A data Socialista imposta aos brasileiros.

“Mal convocado”. Este foi o argumento do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) para o fracasso do ato ocorrido neste feriado, promovido na Neo Química Arena (estádio do Corinthians) em Itaquera.

02/05/2024 às 22h05 Atualizada em 03/05/2024 às 10h11
Por: Diego Santana Vidal
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Folhapress
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O texto a seguir contém opinião, contexto histórico e comparação de fatos.

   Sobre o ajuntamento do povo em favor de seu (des)governo, já é verídica a incapacidade do atual mandatário, coisa que antigamente realizava com facilidade sobre os braços de operários e habitantes das periferias, hoje, nem em data promovida pela Internacional Socialista no século retrasado e com o poder em mãos consegue promover um ato em seu próprio reduto eleitoral paulistano. A coisa, porém, vai além da incapacidade de um presidente que chegou ao poder graças à Corte Federal do país (não nos esqueçamos do que disse o Ministro Luís Roberto Barroso pós-eleição; “Vencemos o bolsonarismo”), é uma questão de desprestígio e abalo das estruturas internacionais da Esquerda e seu decadente modus operandi de atuação.

   Em junho 1889 a Esquerda concretiza o que fazia de melhor e usurpa da pauta trabalhista para si, através da Internacional Socialista, na França, onde realizou seu segundo encontro, visando estabelecer uma data que representasse os trabalhadores. Na verdade, o contexto certo de reivindicações e revoltas pela redução de jornada e melhores condições trabalhistas em Chicago (EUA), foi usado para o pretexto que fortaleceria os sindicatos ligados aos partidos socialistas pelo mundo a fora.

A data propriamente dita ficou consolidada no Brasil em pelo menos três etapas durante a ditadura de Getúlio Vargas nos anos 40, se valendo estratégica e midiaticamente do dia para promover a divulgação de seus atos presidenciais. Em 1940 promoveu a criação do salário mínimo, que em tese deveria servir de cobertura aos gastos básicos familiares (o que é visivelmente impossível de ser calculado em cada situação famíliar). No ano seguinte, na mesma data, instituiu a Justiça do Trabalho e, em 43, finalmente importou a ideia originalmente Fascista, Carta del Lavoro, criando a CLT.

   Mesmo na Era Vargas, onde a euforia das conquistas trabalhistas estava no seu auge, Getúlio também sofreu pressões, por mais reivindicações das centrais sindicais, chegando ao ponto de em um dos anos mudar seu palco de discurso, do Rio de Janeiro para São Paulo, onde não haveriam manifestações, mas ocorreria supostamente tudo bem planejado com grande público. Entretanto, esta não é a história confirmada pelo cônsul britânico Robert Samallbones, que estava presente no ato, junto a Getúlio. Samuel Fernando de Souza, Doutor em História pela UNICAMP, afirma que em relatório do próprio cônsul diz que o público não ocupava a maioria da arquibancada do Pacaembu e não havia entusiasmo para comemoração, mesmo com distribuição de alimentos e caminhões de transporte.

Por ironia do destino (ou não), Lula e sua trupe apostam nas mesmas fórmulas varguistas, de maneira atualizada, mas agora, em eventos vazios e sem apoio até mesmo de seus supostos eleitores, culpando seus fracassos a terceiros, de forma arrogante, com resquícios de quem já é senil, porém, de mau caráter.

   No fim, tudo contribuiu para algo que até hoje custa caro para os anseios da Esquerda, e mais caro ainda para o saldo bancário do trabalhador comum, que é o imposto sindical. Este que, só no ano de 2016, acumulou aos sindicatos 3 bilhões de reais (imagine um cálculo do acumulado pelo decorrer dos anos antes da reforma trabalhista). É imperdoável para o petismo e seus aliados o que fez o ex-presidente Michel Temer, ao enterrar o imposto que empanturrava as contas dos sindicatos, movimentos partidários e seus respectivos líderes. Era o que garantia as manifestações de grandes proporções e o famoso ato de entrega de alguns reais e pão com mortadela, como forma de sustento e permanência de pessoas comuns nas manifestações.

A Esquerda finalmente sangra e aguardamos o seu falecimento!

 

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Diego Santana Vidal
Sobre o blog/coluna
• Graduando em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie;
• Redator na Revista Legal Hackers;
• Ativista Político pelas pautas Liberais e Conservadoras;
• Líder do Conjunto Vencedores em Cristo.

Siga meu Instagram: @dsantanavidal
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